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4 principais doenças das pálpebras e como tratá-las

4 principais doenças das pálpebras e como tratá-las

Oftalmologista em Presidente Prudente

Quando o assunto é a visão, torna-se importante ter em mente que toda a estrutura ocular deve receber atenção, e não apenas o globo ocular. As doenças das pálpebras são exemplos de que o entorno dos olhos também impacta na saúde ocular.

Diante disso, conhecer as principais doenças oculares e como tratá-las é essencial para garantir o bem-estar visual. Assim, nos casos em que qualquer sinal de doença da pálpebra venha surgir, você conseguirá identificar mais rápido e obter o diagnóstico de um profissional precocemente.

A seguir, veja as quatro principais doenças palpebrais e como é feito o tratamento de cada uma delas!

1- Ptose Palpebral 

A primeira doença da pálpebra dessa lista, e também a mais comum, é a ptose palpebral. Antes de tudo, o que você deve saber sobre a ptose é que, na verdade, ela é uma condição e não uma doença.

Basicamente, essa condição se refere à situação em que as pálpebras superiores ficam com o aspecto de caídas. Isso deixa uma aparência não tão agradável, sendo o que mais incomoda na questão estética de pessoas que possuem ptose palpebral. Ela também interfere no campo de visão, sem contar que pode ser sinal de outras doenças.

No caso do tratamento dessa doença da pálpebra, o médico oftalmologista pode indicar abordagens menos invasivas. Porém, o que costuma ser feito é um procedimento cirúrgico para correção da pálpebra.

2- Blefarite 

A blefarite é uma condição comum que afeta as pálpebras, caracterizada pela inflamação das suas margens. Essa condição é crônica e muito resistente.

Uma das causas principais da blefarite é a disfunção das glândulas sebáceas na região palpebral. Tendo isso em vista, pessoas com pele oleosa demais devem ficar ainda mais atentas. No entanto, infecções ou doenças de pele também podem desencadear a blefarite.

O tratamento da blefarite geralmente pode ser feito com a limpeza suave das pálpebras para remover o acúmulo de resíduos, óleo e crostas. Além do mais, pode ser necessário também o uso de antibióticos tópicos ou corticosteróides, que podem ser prescritos em casos mais graves para controlar a inflamação.

3- Terçol 

O terçol, também conhecido como hordéolo, é outra doença palpebral que afeta as glândulas das pálpebras, resultando em um nódulo doloroso e inflamado na borda da pálpebra.

Existem dois tipos de terçol: o terçol externo, que se forma na base de um cílio, e o terçol interno, que afeta as glândulas localizadas na parte interna da pálpebra.

Os terçóis são causados por infecções bacterianas, especialmente pela Staphylococcus aureus, que podem ocorrer quando as glândulas das pálpebras ficam obstruídas, levando ao acúmulo de secreções e inflamação.

Como são infecções bacterianas, os terçóis costumam ser tratados com antibióticos. No entanto, em situações em que os terçóis são recorrentes ou persistentes, o médico pode recomendar a realização de procedimentos cirúrgicos para drenagem do nódulo ou mesmo a remoção das glândulas afetadas. 

4- Ectrópio da Pálpebra

O ectrópio da pálpebra é uma condição oftalmológica caracterizada pela eversão ou afastamento anormal da margem da pálpebra para longe do globo ocular.

Essa doença da pálpebra pode afetar a pálpebra inferior, resultando em consequências como exposição excessiva da conjuntival, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e ressecamento ocular.

Para o tratamento mais eficiente do ectrópio palpebral, é feita uma intervenção cirúrgica para reposicionar a pálpebra e restaurar sua função protetora adequada.

Veja também: para quem é indicada a Blefaroplastia?

O que fazer ao suspeitar de alguma doença palpebral?

Caso você identifique algum sintoma ou suspeite estar com alguma doença palpebral, é fundamental buscar avaliação e tratamento adequados com um oftalmologista especializado.

Ao procurar um médico, o mesmo irá avaliar a condição das pálpebras, pedir exames de vista e discutir os sintomas relatados pelo paciente.

Em muitos casos, o tratamento pode envolver abordagens não cirúrgicas, como a prescrição de medicamentos tópicos para tratar infecções oculares ou inflamações das pálpebras.

Se a sua situação exigir uma cirurgia, é o médico oftalmologista quem identificará a melhor técnica de intervenção de forma segura e eficaz.

Precisa falar com um especialista? Entre em contato com a Clínica Instituto de Oftalmologia  Castilho e proteja a sua visão!