Muitos brasileiros sofrem com problemas de visão, sendo a miopia, hipermetropia e astigmatismo alguns dos mais comuns. Essas disfunções, por sua vez, impactam diretamente na visão, trazendo problemas como não conseguir enxergar com clareza ou ter sensibilidade à luz.
No entanto, é comum que, ao ouvir sobre uma dessas três doenças refrativas, muitos indivíduos se confundem com relação à diferença entre elas.
Sabendo disso, o Instituto de Oftalmologia Castilho preparou este artigo para ajudar você a esclarecer as principais dúvidas entre essas condições. Acompanhe!
Diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo
Para entender a diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo, confira em detalhes como cada doença funciona separadamente.
Miopia
Dentre as três doenças refrativas, a miopia é a mais ocorrente. A propósito, a miopia é tão frequente que chegou a ser considerada uma questão epidêmica pela Academia Americana de Oftalmologia (AAO). Estima-se que cerca de 28% da população mundial tenha miopia.
Nessa doença, o feixe de luz que chega ao globo ocular é projetado antes da retina — o que não deveria acontecer. Por essa razão, o campo de visão mais distante fica embaçado, dificultando a identificação de objetos distantes.
Hipermetropia
O princípio da hipermetropia pode se assemelhar ao da miopia, entretanto, a diferença é que nesse caso o paciente tem dificuldade de enxergar objetos próximos.
Enquanto a causa da miopia é o alongamento do globo ocular, na hipermetropia a causa é o encurtamento do globo. Assim, o feixe de luz é projetado depois da retina, fazendo o processo oposto ao da miopia.
Astigmatismo
Como abordamos, na miopia e na hipermetropia, o problema é desenvolvido na retina. Porém, no caso do astigmatismo, a causa vem de algum tipo de deformidade na córnea.
No desenvolvimento normal, a córnea tem um formato redondo; já na córnea de um indivíduo com astigmatismo, a córnea costuma apresentar um formato oval.
Dessa maneira, a refração da luz é fragmentada em diversas partes, impedindo a interpretação correta da retina.
Ter mais de uma doença refrativa é possível?
Sim, é possível ter mais de uma doença refrativa. Para a miopia e a hipermetropia, no entanto, isso não pode acontecer no mesmo olho. Sendo assim, a miopia pode ocorrer em um olho e a hipermetropia em outro.
Além disso, o astigmatismo também pode estar ligado à miopia ou à hipermetropia. Porém, não há a possibilidade de desenvolver essas três doenças ao mesmo tempo no mesmo olho.
Como fazer o tratamento de doenças refrativas?
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, seja para miopia, hipermetropia ou astigmatismo, é essencial procurar um oftalmologista habilitado para uma consulta oftalmológica. Com o diagnóstico, o médico oftalmologista pode indicar três opções de tratamento para miopia, hipermetropia ou astigmatismo, ou seja: uso de óculos, uso de lentes de contato ou cirurgia.
O uso de óculos e lentes são mais indicados durante a infância, quando as doenças continuam variando o grau de refração. Quando chega à fase adulta, portanto, a cirurgia refrativa é indicada como alternativa definitiva para corrigir a miopia, hipermetropia ou astigmatismo.
A cirurgia refrativa é um procedimento seguro e pode reduzir a dependência de óculos ou lentes de contato para amenizar os vícios de refração.
Contudo, vale ressaltar que os resultados obtidos podem variar conforme o método utilizado e a eficiência do procedimento no paciente. Tendo isso em vista, é fundamental realizar a cirurgia refrativa com quem realmente entende do assunto, como os especialistas do Instituto de Oftalmologia Castilho.
Agende a sua consulta oftalmológica
Ao longo deste post, você pôde compreender a diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo, e como funciona o tratamento. Agora, é hora de cuidar da saúde dos seus olhos.
Agende a sua consulta no Instituto de Oftalmologia Castilho e fale com um especialista!